Ela olhou em seus olhos
E gritou, gritou
Até sangrar a garganta
Esmurrando seu peito
E depois foi embora...
Não adiantou.
Então ela chorou sozinha
Sentada no escuro
E a dor continuava...
Os amigos tentaram de tudo
Piadas, festas, ombros para chorar
Mas o tormento não passava
Então veio o tempo...
Leve, calmo, passando sem pressa
E um dia ela abriu os olhos
O mundo tinha brilho novamente
E dessa vez não eram as lágrimas...
Paula Andrade
Um comentário:
Tão perfeito e tão eu... :,)
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