quarta-feira, 21 de maio de 2008

Balada do Jovem Senhor Élfico

Balada do Jovem Senhor Élfico
Paula Andrade (Euzinha)

Em uma terra distante, de lendas e magias
Entre um povo altivo um herói nascia
Seu nome verdadeiro a eras foi abandonado
E como Senhor dos elfos ele é lembrado
Também era chamado de Lâmina Veloz
Pois de muitos seres foi o algoz
Desde a infância era o mais belo e forte
E sempre gostou de desafiar a morte
Com seus longos cabelos ao vento
Sua tez pálida e seu olhar cinzento
Que escarlate era no instante da ira
Uma habilidade que ninguém nunca vira
E que outro nome também lhe rendeu
E era Olhos de Sangue entre o povo seu
Treinando foi no arco e na espada
E tinha perícia jamais encontrada
Mas desde novo também nutria rancor
Ao povo dos homens, que era traidor
E a eles jurou caçar e matar
Até toda sua raça um fim encontrar
Mas antes disso enfrentou perigos sem fim
E estes é que serão relatados por mim
Quando ainda estava em tenra idade
Aventurou-se para longe de sua cidade
Somente seu pai e mestre o acompanhava
Enquanto mais conhecimento lhe ensinava
Aprendeu então a magia manejar
E agora também a usava para lutar
Mares de fogo, raios de gelo
Tudo isso escapava de seus dedos
Orcs enfrentou, lobos matou
E seu poder cada vez mais aumentou
Até que o treinamento encerra
E retorna ao seu povo para liderá-los na guerra

Pausemos a história por um momento
E voltemos muitos anos no tempo...

A muito, elfos e homens travaram uma aliança
A qual os imortais puseram toda a confiança
O acordo visava os anões negros derrotar
Um povo cruel que gostava de matar
Mas os homens pelo ouro foram seduzidos
E passaram todos para o lado do inimigo
E cruel destino os elfos receberam
E muitos deles na guerra pereceram
Forçados foram a recuar e se isolar
Mas nunca esqueceram e prometeram se vingar
E tempo passou e os elfos prosperaram
E sua guerra de vingança agora preparavam

E acompanhávamos o retorno do seu futuro rei
Mas houve um imprevisto que agora contarei

Ao voltar à sua terra para seu povo ajudar
Encontrou no caminho algo que não poderia enfrentar
Um ser hediondo e de escuro coração
Nas trevas profundas, um negro dragão
Seu pai para salva-lo o afastou
E sozinho contra o monstro ele lutou
Sendo um oponente muito forte e valoroso
Encontrou seu fim nas garras, mas um fim glorioso
E o jovem senhor élfico foi perseguido
Em túneis e cavernas escondido
Escapou, mas com graves ferimentos
E na alma um grande sofrimento
Mesmo assim ao seu povo conseguiu chegar
E logo curou-se para novamente lutar
E tornou-se tão feroz e cruel
Que não lhe havia oponente entre a terra e o céu
Mas a guerra começou e lá ele foi desafiado
E seu destino para sempre estaria marcado
E muitas coisas na batalha ele fez
Mas essa é uma história para uma outra vez...

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